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sexta-feira

BUALA

Acabo de descobrir, e já existe a oito anos, o projeto BUALAuma plataforma que actua sobre questões pós-coloniais nas áreas da cultura, comunicação, arte e educação.



"Do significado de BUALA (aldeia, bairro, comunidade, periferia), na língua quimbundo, retemos esse ponto de encontro, casa comum de várias geografias e contribuições. Portal online (aberto) de crítica e documentação de questões pós-coloniais e transatlânticas, com muita incidência na relação entre Portugal, África e Brasil, e seus contextos socio-culturais particulares. Apelamos a esse olhar contemporâneo, transversal e problematizante, através de uma abordagem interdisciplinar e pluralidade de colaborações" (Fonte: no sítio).

sábado

Luedji Luna - corpo ancestral

O "de onde vim" precede o "quem sou". A psicologia tem muito aprendimento a realizar com a etnologia e as culturas ancestrais, e sua deferência aos antigos.

Luedji Luna, você conhece? "Um corpo no mundo" diz, sobre a encarnação da ancestralidade no corpo onde performa um sujeito.

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UM CORPO NO MUNDO
(Luedji Luna)

Atravessei o mar
Um sol da América do Sul me guia
Trago uma mala de mão
Dentro uma oração
Um adeus

Eu sou um corpo
Um ser
Um corpo só
Tem cor, tem corte
E a história do meu lugar
Eu sou a minha própria embarcação
Sou minha própria sorte

E Je suis ici, ainda que não queiram não
Je suis ici, ainda que eu não queira mais
Je suis ici agora

Cada rua dessa cidade cinza sou eu
Olhares brancos me fitam
Há perigo nas esquinas
E eu falo mais de três línguas

E a palavra amor, cadê?
Je suis ici, ainda que não queiram não
Je suis ici, ainda que eu não queira mais
Je suis ici, agora
Je suis ici
E a palavra amor cadê?